Microsoft Flight Simulator 2024: como resolver o erro “Shader Model 6.7 is not supported / D3D12 RENDERER_Z”

Enfrentando o erro “Shader Model 6.7 is not supported / D3D12 RENDERER_Z” ao iniciar o Microsoft Flight Simulator 2024? Este guia prático explica as causas, como diagnosticar no Windows, e as melhores rotas para jogar hoje — seja com upgrade, console, eGPU ou cloud gaming.

Índice

Visão geral do erro

Em muitos relatos, o problema aparece ao tentar abrir o Microsoft Flight Simulator 2024 em notebooks de entrada, como um Dell Inspiron 15 com Intel UHD Graphics, 8 GB de RAM e processador Intel Core i5. O jogo encerra com a mensagem fatal:

Shader Model 6.7 is not supported by this device! Maximum Shader Model supported is 6.6
D3D12 RENDERER_Z

Mesmo com o Windows 10 e os drivers de vídeo atualizados, o erro persiste. Isso indica uma limitação física na GPU integrada — não um defeito de software.

Por que isso acontece

Conceitos essenciais

Shader Model descreve recursos de programação de sombreamento que a placa de vídeo executa. O Microsoft Flight Simulator 2024 foi projetado para tecnologias modernas de GPU e exige um conjunto de capacidades equivalente ao DirectX 12 Ultimate, o que inclui Shader Model 6.7. Se a GPU só alcança SM 6.6, o pipeline gráfico do jogo não pode ser inicializado, gerando o erro de renderização D3D12.

Limitações comuns de vídeo integrado

As gerações de Intel UHD Graphics encontradas em muitos Inspiron e outros notebooks corporativos foram pensadas para tarefas do dia a dia, não para cargas intensas de simulação. Esses modelos costumam ficar limitados a Shader Model 6.6 e, portanto, abaixo do que o MSFS 2024 requer. Além do shader model, há gargalos adicionais: memória compartilhada com o sistema, largura de banda reduzida e 8 GB de RAM total — que já é abaixo do mínimo oficial.

Resumo dos requisitos do jogo

Os requisitos urbanos do Flight Simulator sempre foram severos. Em termos práticos, o novo simulador precisa de uma GPU dedicada atual e memória suficiente para lidar com cenários, nuvens volumétricas e dados photogrammetry. A tabela abaixo resume o nível mínimo, ressaltando os pontos críticos para quem está no Windows 10:

ComponenteMínimo recomendado pelo fabricanteComentário prático
OSWindows 10 64‑bitMantenha o sistema atualizado e com o WDDM recente.
CPURyzen 5 2600X ou Core i7‑6800KProcessadores mais novos com bons clocks ajudam no tráfego e IA.
RAM16 GBCom 8 GB, o sistema fica estrangulado em cenários urbanos.
GPURadeon RX 5700 ou GeForce GTX 970
(DX12 + Shader Model 6.7)
A exigência efetiva é DX12 moderno e SM 6.7; placas integradas de entrada não atendem.
Rede10 Mb/sQuanto melhor a conexão, menos microtravamentos ao carregar dados de cenário.
Armazenamento50 GB livresPreferível SSD NVMe para reduzir stutter no carregamento.

Como confirmar as capacidades da sua máquina

A ideia é checar se a GPU realmente não alcança o shader model exigido e se o restante do hardware está aquém do mínimo.

Diagnóstico no Windows

  1. Pressione Win + R, digite dxdiag e confirme.
    Na aba de vídeo, confira se o Feature Level mais alto atinge 12_1 e observe o driver (WDDM). O dxdiag não exibe o shader model diretamente, mas os níveis de recurso e o modelo do adaptador já indicam a classe da GPU.
  2. Opcionalmente, use uma ferramenta como GPU‑Z para visualizar o suporte gráfico detalhado. Em muitos modelos Intel UHD, o suporte típico fica em SM 6.6.
  3. No Gerenciador de Dispositivos, confirme o modelo exato da GPU e do processador para cruzar com a geração de vídeo integrada.
  4. Verifique a RAM instalada em Configurações > Sistema > Sobre. Se houver apenas 8 GB, você já está abaixo do mínimo.

Verificação de conectividade para eGPU

Se cogitar eGPU:

  • Confira nas especificações do notebook se há Thunderbolt de alta velocidade. Portas USB‑C comuns não bastam.
  • Em notebooks sem Thunderbolt, não há rota externa oficial para instalar GPU dedicada.

O que funciona e o que não funciona

Para evitar perda de tempo, separe mitos de soluções reais:

  • Atualizar driver e Windows: necessário, mas não resolve quando o hardware não suporta SM 6.7. Nenhum driver habilita recursos que a GPU não tem.
  • Pacotes opcionais de sistema: atualizações de Visual C++ e similares não alteram o suporte de shader model.
  • Overclock ou ajustes de energia: podem até piorar a estabilidade. Não acrescentam novos recursos gráficos.
  • Mais RAM: útil para desempenho geral, mas não elimina o erro de shader quando a GPU é o limitador.

Rotas viáveis para jogar

Dependendo do orçamento, do uso pretendido e do tempo disponível, escolha uma das rotas abaixo. A primeira linha trata das correções puramente de software; as demais são soluções efetivas.

CategoriaPropostaObservações
Correções de softwareAtualizar Windows e driversJá feito na maioria dos casos relatados; não supera a limitação de SM 6.6.
Upgrade de hardwareMontar PC com GPU dedicada compatível com DX12 modernoRota definitiva; permite ajustar qualidade e mods. Planeje aquisição em promoções como Black Friday.
Console dedicadoAdquirir Xbox Series S ou Series XMais barato que um PC de alto desempenho e roda o MSFS 2024 nativamente com otimizações do ecossistema.
Cloud gamingAssinar Game Pass Ultimate e jogar via nuvemEvita upgrade imediato; requer internet estável e assinatura contínua. Excelente como ponte.
eGPUConectar GPU externa via ThunderboltFunciona apenas se o notebook tiver Thunderbolt; custo muitas vezes próximo ao de montar um PC.

Guia de compra para quem quer migrar

PC desktop com placa dedicada

Para uma experiência fluida, busque uma GPU de linha gamer recente e evite gerações muito antigas. Em termos práticos:

  • NVIDIA: famílias RTX modernas atendem bem à exigência de shader e recursos avançados.
  • AMD: linhas RX mais novas entregam excelente custo por quadro e suporte atualizado.
  • Intel Arc: uma alternativa competitiva em recursos modernos de DirectX.

Combine com 16 GB ou mais de RAM e um bom processador de múltiplos núcleos com clocks altos. Um SSD NVMe reduz travamentos durante carregamentos de cenário.

Console como atalho eficiente

Para quem quer apenas voar sem se preocupar com drivers, o Xbox Series S oferece o caminho de menor investimento inicial. O Series X entrega mais folga gráfica e textura em resoluções superiores. Ambos têm o simulador otimizado para o hardware.

eGPU para aproveitar o notebook

Se o seu notebook tem Thunderbolt, um gabinete de eGPU com uma placa dedicada pode transformar a máquina em uma estação de voo doméstica. Entretanto, considere:

  • O gabinete e a GPU elevam o custo total e exigem fonte robusta.
  • A largura de banda do Thunderbolt é alta, mas menor que a de um slot PCIe padrão; em cenários pesados pode haver perda de desempenho.
  • Nem todos os notebooks entregam vídeo de volta para o painel interno sem perdas; em muitos casos, é ideal usar um monitor externo no gabinete.

Cloud gaming como ponte

O Game Pass Ultimate oferece o Microsoft Flight Simulator via nuvem, executando em servidores com hardware de ponta. É uma solução excelente enquanto você decide o upgrade definitivo.

  • Busque conexão de pelo menos 25 Mb/s e latência baixa para reduzir atraso nos comandos.
  • Prefira Wi‑Fi de cinco gigahertz ou cabo de rede. Wi‑Fi de dois ponto quatro gigahertz pode oscilar demais.
  • Se o uso for ocasional e focado no simulador, é um custo que faz sentido. Para voar quase todos os dias e usar add‑ons específicos de PC, um desktop pode ser mais interessante.

Checklist rápido de diagnóstico

  • Confirme GPU e CPU exatas no Gerenciador de Dispositivos.
  • Execute dxdiag e verifique níveis de recurso DirectX e versão do driver.
  • Cheque a quantidade de RAM; com 8 GB, considere ampliar para 16 GB (não corrige o erro de shader, mas melhora a experiência quando você tiver GPU adequada).
  • Verifique se o notebook possui Thunderbolt caso cogite eGPU.
  • Decida entre desktop, console ou nuvem com base no orçamento e na frequência de uso.

Recomendações práticas para evitar frustrações

  1. Confirme as capacidades da GPU: usar dxdiag e ferramentas como GPU‑Z ajuda a identificar o nível de suporte da sua placa (feature level e, por inferência, shader model).
  2. Decida a estratégia: se o notebook não tem Thunderbolt, não há caminho interno de upgrade de GPU; opte por desktop ou console.
  3. Faça contas: para quem quer somente o Flight Simulator, o Xbox Series S tende a ser a rota de menor investimento inicial. Para vários títulos de PC e add‑ons, um desktop com GPU dedicada dá liberdade.
  4. Use a nuvem como transição: se sua internet é estável, o cloud gaming oferece qualidade surpreendente enquanto o upgrade definitivo não chega.
  5. Mantenha drivers em dia: ao migrar para uma GPU dedicada, use os pacotes atuais do fabricante para obter correções e otimizações específicas do simulador.

Perguntas frequentes

Aumentar a RAM resolve o erro

Não. Mais memória melhora fluidez, mas não habilita Shader Model 6.7 em uma GPU que só alcança 6.6. O erro é de capacidade gráfica.

Atualizar para uma versão mais nova do Windows corrige

Atualizações de sistema são sempre bem‑vindas para estabilidade, mas não adicionam recursos de hardware ausentes. A exigência do simulador é gráfica.

Drivers modificados ajudam

Não recomendado. Além de riscos de segurança e estabilidade, não há como um driver “desbloquear” um shader model que o silício não suporta.

Vale trocar apenas o processador do notebook

Em notebooks, CPU e GPU integrada geralmente vêm no mesmo pacote. Mesmo que fosse possível, trocar CPU não adiciona GPU dedicada. A limitação continua.

O simulador antigo roda nesse hardware

Versões anteriores ou jogos menos exigentes podem iniciar, mas o objetivo aqui é o Flight Simulator 2024. Se esse é o foco, você precisará de GPU dedicada moderna, console atual ou cloud gaming.

Exemplo de planos de ação

Cenário com orçamento reduzido

  • Adquirir Xbox Series S.
  • Manter os dados de voo e a biblioteca na nuvem.
  • Considerar periféricos básicos: controle, headset e, se possível, um hotas compatível.

Cenário com flexibilidade e foco em PC

  • Montar desktop com GPU gamer recente.
  • Instalar 16 GB ou mais de RAM e SSD NVMe.
  • Preferir fonte de boa procedência e gabinete com bom fluxo de ar para voos longos.

Cenário provisório com computador atual

  • Assinar Game Pass Ultimate e utilizar cloud gaming.
  • Garantir rede estável por cabo ou Wi‑Fi de cinco gigahertz.
  • Desativar aplicativos em segundo plano durante a sessão para minimizar atrasos de entrada.

Boas práticas de desempenho

  • Mantenha o sistema operacional em versão estável e limpa, sem utilitários residentes desnecessários.
  • Se usar desktop, atualize regularmente o driver de vídeo pelo software oficial do fabricante para aproveitar otimizações do simulador.
  • Prefira SSD NVMe para o diretório do jogo e dos pacotes de conteúdo; o carregamento de texturas e cenários fica mais suave.
  • Evite jogar com a bateria fraca em notebooks; troque para modo de alto desempenho quando for usar eGPU ou desktop replacement.

Conclusão

O erro “Shader Model 6.7 is not supported / D3D12 RENDERER_Z” é um indicativo claro de que a GPU integrada não possui os recursos necessários para o Microsoft Flight Simulator 2024. Drivers e atualizações de sistema não mudam essa realidade — o que resolve é mudar o hardware da renderização:

  • PC com GPU dedicada para máxima flexibilidade, mods e alto desempenho;
  • Xbox Series S ou Series X para praticidade, custo inicial menor e experiência consistente;
  • Cloud gaming como solução imediata e temporária até o upgrade definitivo.

Analise seu orçamento, a frequência com que pretende voar e a qualidade da sua conexão. Com isso claro, você sai do impasse do shader model e volta a voar com o visual e a estabilidade que o simulador merece.

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